sábado, 19 de março de 2011

Como se tornar um Contador diferenciado no mercado de trabalho? - Carlos Alberto R O Junior

A pergunta acima pelo menos uma vez já se passou pela cabeça de todos os profissionais contábeis. Para responder esta questão, vamos ao nosso dia a dia.

Quando você profissional de um escritório de contabilidade ou de uma determinada empresa chega para trabalhar na segunda feira, qual o seu primeiro pensamento? A resposta de muitos é: “Que essa semana termine bem rápido”. Se na terça feira a luz acabar no escritório qual é a sua reação? Muitos iriam dar graças a deus e rezar para a Luz não voltar. Na sexta feira qual o seu maior desejo? “Essa resposta seria unanime. “Que o dia acabe logo! Amanhã é sábado.

Após efetuar a análise acima, vou fazer novamente a pergunta: Como se tornar um Contador diferenciado no mercado de trabalho? Um Contador diferenciado no mercado de trabalho, é aquele profissional que veste a camisa da empresa, valoriza o trabalho, procura ser objetivo, porém tenta conhecer todas as variáveis para tomar alguma decisão, é diferenciado, valorizado, ajuda a todos, já que seu trabalho é fruto da união entre departamentos. Esses são alguns pontos essenciais para obter êxito na profissão.

Conhecer línguas, ser graduado e fazer uma pós-graduação hoje não são diferenciais, são apenas requisitos para concorrer a uma vaga de trabalho, porém ser determinado, conhecer bem a área que trabalho é diferencial.

Será que é tão difícil ser um profissional diferenciado? Por que todos nós não somos profissionais diferenciados? Existe alguma receita para ser esse profissional?

As respostas para as perguntas acima já foram respondidas por nós mesmos, quem nunca tentou se destacar no trabalho? Quem não gosta de receber elogios? Porém muitas vezes nos desanimamos e acabamos sendo profissionais normais, efetuando apenas as rotinas e querendo que a semana acabe mais rápida. O não reconhecimento do nosso trabalho nos leva a ser apenas um empregado e não um empreendedor.

Para mudar a situação, você leitor, vai começar a partir de hoje fazer o seu máximo, esquecer os elogios, os mesmos podem não vim, porém alguém vai estar te observando e em algum momento você será reconhecido. A semana vai ser levada como uma oportunidade de se destacar, na segunda feira quando chegar ao trabalho você vai olhar para o lado e pensar: “tenho uma nova semana para me destacar e ser um profissional diferenciado”.

Nem sempre conseguimos o êxito na primeira tentativa, porém quando nos esquecemos de olhar para trás e olhamos diretamente para o horizonte, enxergamos grandes oportunidades.

Autor: Carlos Alberto R O Junior

Bacharel em Ciências Contábeis pela PUC - Minas, Pós Graduando em Controladoria. Coordenador Contábil da Contabilidade Papyrus

Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis, 25 de Janeiro de 2011

terça-feira, 26 de outubro de 2010

CFC: Novas Resoluções

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou as seguintes resoluções:


a) Resolução CFC nº 1.292/2010, que aprova NBC T 19.10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, e será aplicável aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando será revogada a Resolução CFC n.º 1.110/2007 , que dispõe sobre o mesmo assunto;


b) Resolução CFC nº 1.295/2010, que aprova a NBC T 7 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, e será aplicável aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando serão revogadas as Resoluções CFC nºs 1.120/2008 e 1.164/2009, e o art. 1º da Resolução CFC nº 1.273/2010 , que dispõem sobre o mesmo assunto;


c) Resolução CFC nº 1.296/2010, que aprova a NBC T 3.8 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, e será aplicável aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando será revogada a Resolução CFC n.º 1.125/2008, e o art. 2º da Resolução CFC nº 1.273/2010 , que dispõem sobre o mesmo assunto;


d) Resolução CFC nº 1.297/2010, que aprova a NBC T 17 - Divulgação sobre Partes Relacionadas, e será aplicável aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando será revogada a Resolução CFC nºs 1.145/2008, que dispõe sobre o mesmo assunto.


Fonte
: IOB, via Blogabilidade – Dica César Tibúrcio

Contabilidade Pública: novidades à vista

Fazenda quer introduzir o conceito de custo no orçamento público

Luciana Otoni, de Brasília
Valor Econômico - 28/06/2010

O Ministério da Fazenda quer modificar o modelo de análise da despesa pública. A meta é agregar a variável custo na contabilidade do orçamento e levar os analistas a avaliar o gasto da perspectiva dos resultados na gestão federal. Para isso, e também para estabelecer parâmetros de eficiência, o governo prepara o lançamento do Sistema de Custos do Governo Federal (Sic-Gov), uma plataforma de dados do orçamento que agregará informações de medidas monetárias e quantitativas.

Esse sistema terá um padrão de acumulação de custos para todas as áreas (saúde, educação, segurança, ambiente etc) e um padrão específico para investimentos. Por esse sistema, a análise do gasto federal, hoje feita a partir da contratação, liquidação e pagamento de verbas, levará em conta o estoque e não só o fluxo dos recursos.
Idealizador e formulador do Sic-Gov, o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, explica que a plataforma de dados foi montada a partir de determinações legais. Mas considerou, também, a necessidade, do ponto de vista oficial, de evitar que a avaliação de desempenho do setor público se restrinja à crítica sobre o aumento de gasto. "Existe uma dificuldade conceitual de explicar a despesa para a sociedade e para analistas", diz. "Quando alguém quiser saber quanto custa determinado serviço público, pelo amor de Deus, não vá olhar a despesa, porque senão entrará em um pântano. Daremos uma outra informação, que é o custo", acrescenta.
O ministro reitera que o Sic-Gov não modificará as etapas do Orçamento. As despesas continuarão sendo contratadas, liquidadas e pagas. A diferença é que haverá um sistema de custos, com informações conjuntas sobre o valor da despesa e das quantidades dos bens e serviços adquiridos.
Nessas condições, a análise de vários aspectos do Orçamento tende a mudar. Um exemplo são os restos a pagar, usualmente considerados da perspectiva do empenho, liquidação e contratação. Nos investimentos, os dados mais recentes mostram que dos R$ 12 bilhões pagos entre janeiro e abril, R$ 10 bilhões referem-se a restos a pagar de 2009. A não utilização integral de recursos para investimento do orçamento nos exercícios anuais fará com que o próximo presidente herde um montante recorde de restos a pagar. Com o Sic-Gov, essa avaliação passará a considerar o estoque. "Despesa, portanto, não significa nada do ponto de vista de se comparar efetivamente a gestão e o impacto na realidade", afirma Machado.
Ao montar o Sic-Gov, o Ministério da Fazenda decidiu que a base conceitual será a despesa liquidada. A partir disso, será feito um ajuste por meio de lançamentos contábeis. Para apurar o custo, o Ministério da Fazenda pegará a despesa liquidada ao fim do ano, excluirá os valores de despesas liquidadas em exercícios anteriores e que foram para o estoque. Por outro lado, se no exercício corrente forem usados bens ou serviços comprados em exercícios anteriores e que estavam em estoque, isso será somado ao custo.
Nesse sistema, haverá um padrão, baseado em processos ou período, para os projetos em geral. Já os custos dos investimentos serão acumulados por ordem de execução. O Sic-Gov fará o cruzamento de dados monetários do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e de unidades quantitativas do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (Sigplan) e do Sistema Integrado de administração de Recursos Humanos (Siape).

Próximo governo poderá saber valor de reservas

O Ministério da Fazenda pretende deixar prontas para o próximo governo as diretrizes para precificação das reservas de petróleo do pré-sal, da Amazônia, dos recursos hídricos e das reservas minerais do subsolo. A meta é fazer o balanço patrimonial desses ativos tal como é feito com a dívida pública.
Os critérios estão sendo formulados e a execução mobilizará as agências regulatórias, que ficarão responsáveis por estabelecer os valores. A formulação dessas diretrizes vem sendo feita pelo ministério simultaneamente ao processo em curso de adaptação da contabilidade do setor público brasileiro aos padrões internacionais. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, responsável pela condução desse tema no governo, argumenta que a precificação desses bens é uma consequência da estabilidade, e no passado a inflação impediu que isso fosse feito. "A mensuração dos ativos era com método de borracha. Não havia como medir."
Ao trabalhar pela inclusão dos ativos nas contas públicas assim como a dívida pública é registrada, Machado defende que a definição de valor para as riquezas e recursos naturais contribuem para a análise da solvência do país. "Estou há 30 anos no setor público e ninguém nunca me perguntou sobre o patrimônio líquido da entidade que dirijo. Mas as pessoas perguntam: Deu déficit ou superávit? Aumentou a receita? Caiu a despesa? Gastou no quê? Toda a cultura acabou sendo cingida a discutir a questão orçamentária e o fluxo de recursos", analisa.
"O setor público é complexo. Nem por isso precisa continuar a oferecer uma informação restrita às analises de elevador que se faz sobre o orçamento público: a receita subiu 4% e desceu no ano seguinte...
Só se faz isso. É preciso ampliar essa análise", defende. A precificação dos ativos insere-se no esforço de planejamento do longo prazo. O objetivo é delegar às diferentes agências públicas o cálculo dos recursos naturais. Nesse escopo entram as reservas de petróleo, o Aquífero Guarani, as florestas, as terras da União e os recursos minerais.
"Esse é um processo longo, que tem que ser iniciado e usaremos os padrões clássicos: fazer o dimensionamento do bem físico (se falamos de jazida temos que dimensioná-la)", informa o ministro. "A contabilidade internacional dirá quais são os critérios desse registro. É importante avançarmos nessa linha porque a contabilidade tem o objetivo de reportar o patrimônio. Se deixo a maior parte de fora, não consigo planejar e nem informar a sociedade quanto está sendo usado desse patrimônio", conclui. (LO)

Fonte: Valor Econômico, via FENACON

PLANO DE CONTAS DO SETOR PÚBLICO

PCASP representa modernização para a contabilidade pública
Por Tiago Vieira
Portal da Classe Contábil

O principal objetivo do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), é uniformizar as práticas contábeis públicas. Consolidado em 2010 pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é considerado um avanço da contabilidade pública e promete benefícios para toda a classe contábil e para a sociedade.

A padronização de um plano de contas tem sido considerado o principal benefício do PCASP. Segundo o coordenador geral de normas de contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Paulo Henrique Feijó: “Com um plano de contas padronizado, o trabalho dos contadores será facilitado, pois o nível de disseminação da informação e assimilação das mudanças será maior e os contadores poderão falar a mesma linguagem”.

O processo de padronização auxila na comparabilidade. Se todos os estados fizerem contabilidade do mesmo jeito, será possível comparar a situação entre eles. Por outro lado, a padronização da contabilidade é uma Tendência mundial. Assim, uma empresa multinacional não precisará adaptar seus balanços, deixando o processo contábil mais simplificado.

O contador e administrador Wellington Silva, trabalha há mais de 10 anos com contabilidade pública. Para ele, o principal benefício e também um grande desafio do PCASP é a atualização dos profissionais: “É preciso estudar. Muitos contadores precisarão abrir os livros, fazer pesquisa e até mesmo voltar as faculdades para tentar absorver e se atualizar dos novos conceitos que serão aplicados a contabilidade pública”.

Esses novos conceitos precisam ser interpretados pelo contador e refletidos no lançamento contábil. O plano de contas vai auxiliar o profissional a assimilar esses conceitos e colocá-los em prática. Para Paulo Henrique Feijó, “o grande diferencial do plano de contas é ser um instrumento que vai transformar em prática a teoria que vem sendo discutida”, afirma o contador.

A Sociedade será de fato a maior beneficiada com o processo de padronização das contas públicas. A transparência contábil promovida pela padronização será um instrumento contra a corrupção. O sócio-diretor da ASPEC, empresa desenvolvedora de softwares na área de gestão pública, Luciano Peixoto, acredita nisso. “Quando a União, os estados e municípios fizerem contabilidade do mesmo jeito, será possível comparação desses lançamentos contábeis. Consequentemente, haverá mais transparência no uso do dinheiro público”, diz Luciano.

O PCASP é um dos principais marcos da contabilidade pública, pois muda a organização das informações contábeis. É uma mudança que aproxima a contabilidade pública da contabilidade comercial trazendo um novo modo de fazer contabilidade.

Mais sobre o PCASP:

O Tesouro Nacional promoveu mais uma Ação do seu Planejamento Estratégico no sentido de padronizar os procedimentos contábeis entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios), visando a consolidação das contas públicas e a sua convergência metodológica e conceitual às Normas Internacionais e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, conforme estabelecem a Portaria MF 184/2008 e o Decreto 6.976/2009. Esta iniciativa apoiará o processo de construção dos Planos de Contas por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios.”

O PCASP será obrigatório em 2012 para a União, Estados e Distrito Federal e 2013 para os municípios.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

EXAME DE SUFICIÊNCIA

O Conselho Federal de Contabilidade baixou a Resolução CFC nº 1.301, de 17.09.2010 (DOU 1 de 28.09.2010), regulamentando o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC), tendo em vista que profissionais de contabilidade somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do respectivo curso, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.

O Exame será aplicado 2 (duas) vezes ao ano, em todo o território nacional, sendo uma edição a cada semestre.

O Exame de Suficiência será composto de uma prova para os Técnicos em Contabilidade e uma para os Bacharéis em Ciências Contábeis, obedecidas às seguintes condições e áreas de conhecimentos.

Bacharel em Ciências Contábeis

Técnico em Contabilidade

Auditoria Contábil

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Contabilidade Aplicada ao Setor Público

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Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos

Contabilidade Geral

Contabilidade Geral

Contabilidade Gerencial

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Controladoria

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Estatística

-

Legislação e Ética Profissional

Legislação e Ética Profissional

Língua Portuguesa

Língua Portuguesa

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Noções de Direito

Noções de Direito

Perícia Contábil

-

Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade

Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade;

Teoria da Contabilidade

-

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Microsoft lança atualização para o hotmail

Microsoft contra-ataca Gmail com melhorias no Hotmail


Atrás de mais espaço no mercado, o Hotmail foi redesenhado para oferecer maior integração ao Office e aos smartphones.

A Microsoft está contra-atacando o Google com melhorias no Windows Live Hotmail como o novo recurso de edição para documentos do Office e mais de 20 outros recursos para uso pessoal e corporativo.

A atualização do Hotmail será anunciada nesta terça-feira (18/5), poucos dias antes do lançamento oficial do Microsoft Office 2010.

“Quando você receber um documento do Office como anexo no Hotmail – Word, Excel ou PowerPoint – poderá abrir e visualizar esse anexo, online, em qualquer navegador popular, em um PC ou Mac, mesmo não tendo o Office instalado”, afirmou a Microsoft. “Os resultados da integração entre o Hotmail, SkyDrive e o Office Web Apps permitem enviar, receber e trabalhar em documentos com outros usuários.”

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O Google, é claro, oferece edição online de documentos por meio da integração entre o Gmail e o Google Docs, além do recurso de importar documentos do Office para o pacote online da companhia.

A Microsoft está adicionando cada vez mais recursos a sua linha de ferramentas de produtividade baseadas na web enquanto oferece uma integração com as instalações tradicionais já existentes do Microsoft Office.

Fonte: uol

TSE mantém Jader Barbalho inelegível por ficha suja

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou em plenário, nesta quarta-feira (29), recursos em que o ex-governador do Pará, Jader Barbalho (PMDB), buscava reverter decisão anterior do próprio colegiado, que havia barrado sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa.

A inclusão de Barbalho, candidato ao Senado federal em outubro, nas regras de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa se justifica porque o então parlamentar renunciou ao mandato que tinha como senador em 2001 para evitar a continuidade de um processo de cassação.

Ele era suspeito do desvio de dinheiro da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para custear um criadouro de rãs. A entidade teria repassado R$ 9,6 milhões para arcar com as despesas do ranário, registrado em nome da mulher, Márcia Zahluth. O então senador renunciou à presidência do Senado e a seu mandato para paralisar um processo de cassação.

O relator do caso, ministro Arnaldo Versiani, ao comentar o caso de Barbalho na sessão plenária desta quarta, explicou que a alínea k da Lei da Ficha Limpa, que tem como teor a inelegibilidade por conta de renúncias para evitar cassações, tem base no princípio da "probidade administrativa e moralidade pública".

Voto vencido, o ministro Marco Aurélio afirmou que a mera renúncia a um cargo eletivo não poderia significar que o político tivesse de ser classificado como ímprobo. "Quem renuncia a um mandato não incide em improbidade administrativa. Exerce um direito", disse, contudo, sem conseguir demover os demais ministros.

Fonte: Terra